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terça-feira, 29 de novembro de 2011

QUATRO ANOS DE BLOG

Faz quatro anos que tenho esse Blog!
Em nenhum ano acho que fiquei tanto tempo sem escrever.
Sem ter horário para ter calma e escrever.
Hoje estou também com vontade de já ir para meu quarto.
Ainda tenho que fechar a casa, apagar as luzes, levar agua para o quarto, escovar o cabelo, escovar os dentes, separa a roupa da ginástica para amanhã cedo, tomar banho, fumar meu único cigarro do dia, assistir alguma coisa na TV para depois deitar. Mas antes tenho que tirar as almofadas e a colcha da cama!

Acho que esse fim de noite cansativo é que não me dá vontade de escrever, adiar tudo isso depois de um dia muito cansativo como são os meus...

Mas tudo o que quero é conseguir ter esse tempo!
Daqui para frente vou me organizar para escrever mais!

sábado, 4 de junho de 2011

'Minha vida sem mim'

Minha vida sem mim é o nome de um filme e aqui uso para meus questionamentos.







MINHA VIDA SEM MIM


Meus filhos, todos da minha família, vivem a minha vida sem mim.

Meu lugar era lá e eu não estou.

Meus amigos, ex amigos, conhecidos que estudaram comigo e alguns que nem me lembro, estão lá.
Mas eu não estou.

A minha vida continuou sem mim.

Meus filhos desfrutam hoje da vida que planejei para eles e que vislumbrei para nós. Mas eu não estou.
Eu nunca estou nas vidas que eu vislumbro para mim.

Eu nunca estou.

Choro muito. O que eu não gosto do choro é que o nariz escorre e entope ao mesmo tempo, por isso ele pinga se não formos rápidos.

A vida sempre continua. Tudo dá certo. Quem morre é que acaba.

A vida é rápida.

Apesar da minha gordura imensa, a minha mão parece tão fina e frágil.

Não queria mais chorar.
Não queria ter vontade de chorar.

Minha vida está lá mas eu não estou.
Existe uma distancia entre mim e minha vida.
Eu não estou a onde deveria estar.
Minha vida sem mim.
Tudo continua conosco ou não.
Organizo para que ela continue comigo ou não.

Prefiro estar onde é o meu lugar.
Minha vida comigo!


Marisa.
1º de Junho de 2011
Após assistir o filme "Minha vida sem mim"

sexta-feira, 22 de abril de 2011

MINHA AVÓ PATERNA


ENSAIOS
MINHA AVÓ PATERNA


Minha avó tinha uma energia que se juntasse todos de casa não chegaríamos nem ao pé dela.


Se houvesse algo para fazer hoje com certeza ela já havia feito ontem.


Acho que isso incomodava muito a minha mãe. Como uma nora consegue alcançar essa perfeição. Apesar de que meu pai não demonstrava gostar ou desgostar. Acho que ele nem dava bola para o que as duas faziam que era com certeza competir. Quem ganhava? Nenhuma das duas, ou melhor, chegava uma hora que ele se cansava e dava uns berrões, que tudo chegava a tremer... Acho que aquilo até me fazia rir. Muito disfarçadamente, porque se risse descaradamente acho que minha mãe me trucidava viva.


Minha avó era realmente elétrica, até a mim que acabava acompanhando sempre ela nos lugares que ia, ela as vezes me cansava. Ela falava sem parar... sem parar... e sem parar... Então eu acabava me desligando e vendo as imagens que iam se passando do lado de fora da janela do carro. Não, ela não guiava se fosse guiar com certeza ela iria passar por cima de mais ou menos umas trinta pessoas por dia, daí a coisa ia ficar desastrosa.


Eu ia com ela para a Cruzada Pró Infância e para o Taboa da Serra. Ela entrava metralhando com o saltinho que usava. Há distancia já sabiam que ela estava chegando... Toc toc toc toc toc toc toc toc toc sem parar e muito rápido. Mas muito rápido mesmo. Toctoctoctoctoctoctopctoc... Sem respirar... Assim que era...


Ela tinha as unhas vermelhas sempre muito bem feitas. Não me lembro de vê-la com o esmalte borrado, lascado ou a unha sem esmalte. As unhas eram grandes, mas não compridas, ali pareciam que eram compridas, ali pareciam que eram o sangue que corria tão depressa que precisavam sair pelos dedos a fora, dar uma volta, pegar um ar e voltar para dentro do corpo.


Suas mãos tinham as veias saltadas para fora (acho que também precisavam respirar...) e eu gostava de ficar tentando pega-las com meus dedos... Ela falava tanto que talvez nem percebesse, não sei... Um dia perguntei por que as veias dela saltavam pela mão. Mas ela não soube me responder, ficou quieta por uns instantes, olhando para as mãos e depois para mim e depois fez um muxoxo qualquer com a boca e continuou a falar. Meu pai quis dar uma explicação qualquer, mas nem teve chance, porque ela engatou de novo no assunto que ela falava e tudo voltou a ser como era. E eu continuei ali a mexer nas suas veias.


Acho que ela era a Srª Furacão.


Não havia o que ela quisesse fazer que ela não conseguisse. Podia ser um turbante da moda ou um bolo diferente. Um nhoque, que por sinal o dela era divino, como também era o bolo de castanhas portuguesas que ela fazia. Este vinha da casa dela já dentro do pirex com tampa própria e gelado, por que ficava muito bom assim de um dia para o outro e guardado dentro da geladeira.


Um dia fui com ela numa homenagem que fizeram na Cruzada. Ela foi homenageada. Foi com uma flor enorme presa ao ombro, mas feliz da vida. Tenho foto deste dia.


Teve o dia que fui também à estação da Luz com ela. Ela estava com o uniforme que era uma roupa típica da época áurea do centro da cidade. Tinha um avental sobre uma saia listada, clara, a blusa era com mangas bufantes. Se não me engano tinha um chapeuzinho na cabeça. Não sei direito, era algo no cabelo, não me lembro bem. Apesar de estar sempre no hospital com ela, eu não tinha a roupa por que eu não fazia parte das voluntárias. Foi assim que ela me explicou, naquele momento ela não quis me magoar, penso eu. E me pós sentada dentro da barraca com ela. Acho que era o máximo da importância estar dentro da barraca. E eu me senti mesmo importante, fazendo parte daquele grupo. Depois demos uma volta pela praça e ela me apresentou a algumas pessoas.


Um dia ela me matriculou num curso de primeiros socorros que foi ministrado dentro do hospital por uma enfermeira. Havia várias pessoas matriculadas, eram mulheres, tinha uma que era moça, um pouco mais velha que eu, mas já era casada, bonita, altiva, ia sempre com uns sapatos com um ligeiro saltinho e podia se ver que eram sapatos caros. Não que eu não pudesse ou não tivesse sapatos caros, sempre comprei os sapatos que quis isso meu pai sempre nos deu. Mas os sapatos desta moça eram mágicos. Mostravam que ela era organizada, contida, rica e quase arrogante. Fiquei amiga de curso dela. Mas só. Ela me olhava por cima dos ombros, não para me esnobar, mas pela classe de princesa que tinha. Uma princesa não olha para seus súditos de igual para igual. Pois então, ela não podia me olhar displicentemente, era por cima dos ombros. Ela era simpática, mas, era uma princesa e princesas não se misturam.


O curso foi ótimo, adorei. Aprendi que quando a gente se machuca devemos lavar os cortes com água e sabão! É isso mesmo, sabão de soda de preferência. Sabão que limpa mesmo. Se precisar com uma escovinha para tirar todo tipo de sujeira. Aquilo achei o Máximo! Limpa que limpa! Aprendemos como segurar as crianças novinhas, como trocar, como as enfermeiras dos berçários faz para cuidar dos nenês, como dar banho em bebe, como trocar as fraldas. Até como dar injeção, depois que treinamos nas laranjas, enchemos as injeções com água sei lá como chama e aplicamos umas nas outras. Essa parte não gostei nem um pouco. Tenho horror de tomar injeção até hoje. Não de tirar sangue, mas de tomar injeção. Pensei que fosse dar a minha injeção na minha amiga princesa, mas não uma fulana meio abrutalhada que me deu a injeção e eu dei nesta abrutalhada.


Tudo isso foi por causa da minha avó.


Os sacolejos na perua Combi, que nos levava para o Centro odontológico que minha avó foi designada para implantar no Taboão da Serra, eram até engraçados. Ela ia sentada na frente junto com o motorista e falando durante o caminho todo. E eu ia no banco de trás pulando com os solavancos. Na estrada para Taboão ainda não tinha asfalto. O Centro era uma casa pequena e simples que aos poucos ia tomando jeito de clínica. Tudo, absolutamente tudo tinha que ser perfeito, limpíssimo e ai se não tivesse. Ela chegava fazendo uma inspeção completa. Acho que se pudesse ela mandava todos abrirem a boca para ver se estavam com os dentes escovados e se as roupas estavam limpas. Bom, isso acha que ela olhava sim.


As vezes ela viajava para Assis conosco. Assis era a casa da minha outra avó, que era o verdadeiro oposta a ela. E teve uma vez que ela dormiu no mesmo quarto que eu, minha irmã e minhas primas. Bom, ela dormiu, mas nós não dormimos. Ela roncava tanto e tão alto. Era como uma serra. Fazíamos barulhinhos para ver se ela mudava de posição e parava de roncar, mas nada acontecia. Aconteceu foi que ela acordou e ficou brava conosco: Quietinhas! Quietinhas! No dia seguinte ela disse que não pode dormir de tanto barulho que fizemos a noite toda.


Ela adorava uma cartomante ou um guia espiritual. Então íamos para a casa da Dª Georgina sempre. Ela ia se consultar e nós éramos benzidas. Nos dias de São Cosme e Damião íamos ganhar docinhos na casa de Dª Georgina, ela fazia uma festa e distribuía doces para todas as crianças da rua.


Minha avó conheceu a Dª Georgina quando ela foi assaltada e roubaram todas as jóias dela. Alguém falou que tinha uma senhora que podia ver onde estavam as jóias. Bom, minha avó que nunca deixou para depois foi imediatamente atrás da tal da senhora. Ela fez a previsão, minha avó recuperou as jóias e nunca mais deixou de se consultar. Acho que ela não soltava um ‘pum’ sem consultar a coitada.


Mas na verdade a Dª Georgina era uma mulher negra, marrom, baixinha, mais baixa que eu que ainda era criança, quadradinha, gordinha e deliciosamente agradável e amável. Uma verdadeira florzinha raríssima da natureza. Uma paz enorme ir lá.


Tem muitas histórias dessa avó elétrica, as vezes atormentada... Atrapalhada nas confusões que se metia com minha mãe... Mas devo confessar que ela tinha qualidades únicas e até hoje sinto vontade de comer o nhoque e o bolo de castanhas que ela fazia.


Sinto saudades de vê-la brincar conosco enquanto costurava. Ela imitava com os dedos da mão direita uma tesoura cortando e com a mão esquerda ela arranhava a unha na madeira da mesa, do lado de baixo do tampo da mesa, aquilo fazia um barulho que parecia que a mão direita estava cortando como uma tesoura mesmo.


Ah! Faltou Fluoxetina para minha família.


Hahahaha...


Marisa Ribeiro Gioielli


21/01/2010.


Postado por marisa às 11:51


Marcadores: HISTÓRIAS DE MINHA AVÓ; avó; passado; lembranças;

Acabada!

Acabada!

 
Me olhei de fora de mim mesma e me vi acabada!


Arreada na cadeira, com o rosto na mesa, braços largados ...espirrando e tossindo...alergia...acabada!


Cadê aquele bonitão... ainda bem que ele não está... Estou acabada e pareço cem anos mais velha!


Completamente acabada!


Só me aparece complicados!!! Complicadíssiiimos!


Melhor melhorar... amanhã tem almoço, aniversário, festa, falar bobagem ...todo fim de semana tem festa... Mas não quero mais complicados...


Tenho que ficar boa de hoje para amanhã. Passe de mágica!


Quero estar boa para beber todas! Não vou guiando!

 
Leonardooooo! Quero colo!!!!


Se não tenho, fico ouvindo você cantar!

 
Um dia conheci um moço e ele me mostrou um lado meu que nem eu mesmo conhecia.


Resgatou em mim algo que nem sabia que existia.


Virou minha cabeça, me mostrou outro olhar...


Sinto sua falta, mas te busco dentro do meu coração, sempre que quero.


Sei que você não vai mais vir me ver mas te acho dentro de mim mesma!


Sinto teu cheiro e ouço tua voz perto do meu ouvido... rimos juntos. Eu e você.

Quero colo!


Por que você nunca mais me procurou?


Não sei...passou... mas ficou!


Você não me procura por que você ficou, não foi.

 
Hoje acabada!!!


Amanhã Acabadíssima!!!


Amanhã festa e show ao ar livre!


Quero me acabar amanhã!


Amanhã "Acabadíssima" !










Postado por marisa às 17:25


Marcadores: acabada, amor, conto, desamor, prosa
(Postado em outro Blog meu, dia 21/ 05 /2010)
Música

 
Não existe remédio melhor que música!


Se estou mal, ouço música.


Se estou deprimida, música.


Se quero sarar, música...


Música, música e música...

 
Mas nada é pior que música errada e na hora errada....

 
Remédio certo cura, remédio errado desanda.... mata!


Pelo menos mata os ouvidos...

 
A mesma música várias vezes seguidas... até que compreendo alguma coisa que tem que ser compreendida!


Repete, repete e repete....

 
Chego longe, além do mar e do céu. Além do lugar comum. Música, música....


Essa ou aquela, mas música.


Quem canta? Ele ou aquele? não sei...


Tem que repetir, repetir e repetir...


Até que compreenda o que preciso...


Sararrrrr


Sararrrr


Acordo e desperto!


Desperto para alguma coisa que estava atrás da música.


Através da música.


Não sei cantar. Não tenho memória para música.


Não tenho memória...preciso escrever para lembrar....


Mas escuto as músicas no meu ouvido, lá dentro sem saber de onde vem...


Ouço um piano que toca e toca, lindas melodias...


Ouço sempre as músicas...


Mas tenho que estar bem


Se estou mal, preciso me sarar, preciso de música...


Preciso dançar...


Preciso dançar ao som das músicas

 
Morro e revivo...


Entro e saio de mim mesma
 Não sei cantar


Cantar é divino.


Acho que não sou divina.

 
Mas entro e saio da música quando quero e como quero.


Saro na música!


Saro na música!

 
Fico comigo mesma e me faço companhia.

 
Olho além das montanhas, vejo por trás dos horizontes em minha volta.


Não saio do lugar mas voo com asas do céu.


Estou sozinha estou com o céu estou comigo mesma.


Ouço a música.


Você a ouve?


Esta ouvindo?


O que? A música. Você esta ouvindo?


Sim eu ouço... a música...


Postado por marisa às 17:51


Marcadores: conto, céu, música, prosa
 
(Esse texto estava em outro blog, transferi para cá, mas é de 21 maio de 2010)










domingo, 3 de abril de 2011

TENTEI TE CONVENCER

Já tentei te convencer de tudo o quanto é jeito... Diz prá mim o que mais você quer... Eu já não deixaria tudo... Diz prá mim o que mais você quer da minha vida... Você não quer mais olhar prá trás... Teria dado certo se você tivesse olhado prá mim... Você olhou e não me viu! Você viu o seu passado apenas... Uma ilusão dentro do seu coração... Paguei por nada. Não sei mais o que eu faria? Nada tenho a perder, agora não mais! Diz prá mim o que mais você tem a dizer... Nunca é tarde de mais para recomeçar... Mas esta difícil de fazer você olhar para trás... Para onde você está olhando? Para onde você quer olhar? Eu já não deixaria tudo por você. Mas eu já teria deixado tudo por você. Nada tenho a perder. Diz prá mim o que mais você quer? Não sei o que mais eu faria... mas nada tenho a perder. Já perdi tudo. Sigo agora sozinha. Você não quis me olhar. Tentei te convencer...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Esquisito

Já fui magra e gorda.
Emagreci mas engordei de novo.
Estacionei num peso alto.
Já fui loira, castanha, preto e ruiva.
Cortei o cabelo curto, deixei crescer e cortei de novo, várias vezes...
Por anos foi essa ladainha.
Usei saia curta e média, longa nunca me caiu bem.
Usei calça, bermuda e até short. Compridinho mas short.
Salto alto e salto baixo. Rsteirinha e sandalia.
Furei a orelha e usei brincos.
Fui a manicure toda semana e deixei de ir. Fui de novo.
Cortei a unha curta e deixei mais longa um pouco. Pouco, não gosto de unha muito comprida.
Andei a pé, de carro, de onibus.
Sorri e chorei.
Mas nada, absolutamente nada, resolveu meu problema!
Jamais em toda minha vida fui paquerada ou cantada ou desejada.
Bom, nesse quisito último nem se fale!
A única vez que achei que era desejada, era um golpe... um golpe... fiquei com tres filhos ao pé e mais nada. Absolutamente mais nada!

Agora por ironia do destino, escrevem no muro da minha casa, em letras grandes: BISCATE
E sabe o que aconteceu? Não apaguei. Sabe por que?
Por que quem sabe isso eleva um pouco minha moral no imaginário alheio!
Puxa... ali mora uma biscate... com quem será que ela está saindo?
Se é biscate é por que deve ter saido com o marido de alguém ou com muitos homens... ? ...
Como é discreta, nem vejo ninguém na porta dela!
Biscate sabe fazer as coisas... Ãrhã... Fica esperta com seu marido, veja bem se ele saí mesmo... Será que não está só dando a volta no quarteirão e entrando na casa dela?...

Imagina quanto 'diz que diz' sobre uma palavra, sobre alguém, pode sair.
Mas amanhã vou apagar. Futuramente desejo vender bolsas que confecciono a essas tristes mulheres inseguras.
Imagina que fascinio entrar na toca da loba...

Ai mas tem gente que não tem mesmo o que fazer.
Só não precisava quebrar o vaso!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Zig Zag Marisa: Guarda de filhos moderna

Zig Zag Marisa: Guarda de filhos moderna

Guarda de filhos moderna

Antes de ontem eu acreditava que uma boa mãe não perderia a guarda de um filho!
Ontem tive certeza que uma boa mãe perde a guarda de um filho!
Achava que a mãe que perdia a guarda era a culpada por ter feito algo errado.
Achava que quem perdia a guarda era uma tresloucada.

Não é bem assim.

Qualquer um pode perder a guarda dos filhos, principalmente se os filhos podem escolher.
E se eles estão encantados com o que o pai acena, é ainda mais fácil escolher o pai.
Nós todos podemos cair no conto das sereias. Ou dos botos.

De quem é a culpa?
De ninguém!
Nem da mãe que não consegue provar o bem que quer aos seus filhos.
Nem do pai, que luta com as armas que tem.
Nem da justiça que julga o que lhes apresentam. Inclusive o pedido dos filhos.
É na verdade um somatório de confusões.
Aonde vai dar tudo isso? Só o tempo dirá.

Quando parei para pensar, me deu uma tristeza, uma amargura no coração, um estômago que me saía pela boca... de pensar que uma mãe amorosa poderia perder a guarda dos filhos.
Mas, refleti e vi que 'sorte' tem essa mãe de filhos adolescentes, (eu disse adolescentes!) que foram morar com o pai!!!!
Levantar a que horas mesmo?
Almoçar aonde?
O que fazer de lanche? E a festinha, quem leva? Quem Busca?
Roupa nova? Onde? Lição? Mal humor? Crises adolescentais??!! O que é mesmo é isso?
Mas adolescentes devem ser educados e acompanhados! Você deve estar pensando ao ler isso aqui. Pois é! Mas quando ficam morando com a mãe, qual o problema? Quem educa? E quando estão com o pai? Quem educa? Qual o problema? Porque o pai não pode educar se mora com eles? Por que a mãe tem que educar se fica com ela?
O responsável deve educar. O tutor deve educar. A família deve educar. Seja quem for o responsável legal, esse deve educar. E bem da verdade, os adolescentes aprontam, mas sabem muito bem o que estão fazendo. Precisam ser direcionados mas já sabem o que querem.

Ver os filhos: com certeza!
Banho tomado, saudades, sem culpa! Eles escolheram perante o juiz que queriam morar com o pai!
Cinema? Pipoca! Ou talvez um vídeo! Pizza para terminar o dia.
Beijinhos e abraços e devolução para o papito!
Chegar em casa e encostar no sofá e dormir vendo aquele filme sem ter que por o som mais baixo. Amanhã não tem ninguém para levar na escola! A porta tá trancada? A janela fechada? Todos em casa? Não sei! O filme está ótimo.

A hora que parei e refleti!!!! Liguei para o meu ex marido, (sem brigar!) e disse que ele nem serviu para pedir a guarda dos filhos! Senti pelo telefone o quanto ele se incomodou com a acusação! Me surpreendi. Afinal, um pai que não pede a guarda dos filhos, ama seus filhos?!?!?!
Essa é boa. A vida mudou, os princípios mudaram, as igualdades estão mais fortes do que nunca. Acho que é por que os adolescentes já nasceram num mundo líquido que muda o tempo todo. É completamente 'out' não poder falar de várias famílias que se possa ter.

Se criei meus filhos sozinha por tantos anos, porque o pai não pode criar pelos anos seguintes até que eles possam andar com as próprias pernas e sermos todos amigos????
Porque o pai trabalha? A mãe também trabalha!
Trabalhava duro o dia todo e tinha que dar conta dos filhos sozinha. E sem grana.
Queria um mês sozinha, um fim de semana sozinha, um dia sozinha! Queria dormir, dormir e dormir.
Hoje percebo que tempos duros os que vivi. Plagiando os antigos.
Adoro a modernidade. A justiça social. A Paz e a alegria.
Adoro ser alegre!
A sociedade mudou. Graças a Deus!
Problemas são administrados. Bem ou Mal. Mas são possíveis de sanar.
A pressão social não.

Viva a verdadeira igualdade que se aproxima a passos larguíssimos.

Pais! Que fria vocês entraram!
Ou melhor que sorte vocês tem!
E se as mães não quiserem mais a guarda dos filhos?!?!
Que moderno tudo isso, não?
Que distante das cavernas, não?
Viva as mudanças!

Ãhnnn... Parece que ouvi um sussurro masculino que diz: Vamos tratar bem das mulheres! Foi assim que ouvi? Por favor... fique com os filhos como era no tempo dos meus pais e avós.... Ãhnnnn... Como mesmo?
Hahahahaha... a vida é uma brincadeira a ser administrada!!!
Uhuuu... olha o eixo, tá saindo fora... corre segurarrrr... hahahahaha...

domingo, 2 de janeiro de 2011

HOMENAGEM!

UM DIA DEUS VIU UMA MOCINHA ESFORÇADA, LEGAL, MAS SOZINHA...
VIU QUE ELA QUERIA MUITO UM COMPANHEIRO... ESTAVA TUDO TÃO CINZA...
DEUS CHAMOU UM DOS SEUS ANJOS E DISSE A ELE QUE SE TRANSFORMASSE EM HUMANO E FOSSE ALEGRAR AQUELA MOÇA!

O ANJO OBEDECEU E DESCEU!
OPS, ELE PRECISAVA DE UM CORPO HUMANO!?!
COMO SERÁ QUE ELE FARIA PARA CONSEGUIR? ENTÃO FOI QUE ELE VIU UM HOMEM QUE JÁ ESTAVA SENDO CHAMADO POR DEUS. ELE PEDIU A DEUS QUE EMPRESTASSE O CORPO ATÉ QUE CUMPRISSE SUA MISSÃO. DEUS CONCORDOU. PORÉM TINHA UM PROBLEMA AQUELE CORPO NÃO SUPORTARIA MAIS DO QUE 61 ANOS! POIS ESTE JÁ NÃO ERA UM CORPO DE MOÇO APESAR DE TER A APARÊNCIA.
O ANJO VEIO NESTE CORPO, VIAJOU MUITO, DEU UM JEITINHO E SE CASOU COM A MOÇA. TIVERAM FILHOS, VIVERAM A VIDA MUITO BEM E FORAM BONS COMPANHEIROS, TIVERAM NETOS, FORAM FELIZES!
O ÚNICO PROBLEMA É QUE A VELHA CARCAÇA JÁ NÃO PODIA MAIS FICAR EM PÉ. MAS ELE AINDA ERA TÃO JOVEM. ELE AINDA QUERIA VIVER TANTO... ELE TINHA TANTAS COISAS A FAZER... ELA NÃO QUERIA FICAR SOZINHA!

MAS... ELA JÁ TINHA MODIFICADO A SUA PRÓPRIA VIDA, JÁ TINHA RECEBIDO O SEU PRESENTE DE DEUS!
ELE TEVE QUE PARTIR. CHEGOU UM DIA ELE TEVE QUE DEIXAR O CORPO.
O CORPO QUE HAVIA EMPRESTADO.
NAQUELES 61 ANOS, QUE SOMAVAM 7, NUMERO DE DEUS.
NO DIA QUE ELE CHEGOU FOI O DIA QUE PARTIU.
FECHOU UM CICLO. O CICLO QUE DEUS LHE CONCEDEU.

NO SEU VELÓRIO SÓ ESTAVA O CORPO. AQUELE VELHO CORPO EMPRESTADO. SUA ALMA DE ANJO JÁ NÃO FAZIA PARTE DAQUELE CORPO. NINGUÉM O RECONHECEU, NINGUÉM CONSEGUIU VE-LO NAQUELE CORPO QUE NA VERDADE NÃO ERA O CORPO DELE. ERA EMPRESTADO.

A NÓS QUE O CONHECEMOS SÓ PODEMOS AGRADECER A OPORTUNIDADE DE CONVIVER COM ELE.
GRANDE HOMEM.
GRANDE HOMEM DE DEUS.

***
FELIZ ANO NOVO!

FELIZ BONS AMIGOS!

FELIZ VIDA BOA!





FELICIDADE SEMPRE! ALEGRIA SEMPRE!
RETOMADA DO CAMINHO PARA FAZER SUCESSO*!
RETOMADA DE SER VISTA E VALORIZADA!
RETOMADA DO CAMINHO A QUE VIM!


ALEGRIA!!! ALEGRIA SEMPRE!!!
.............2011.................
*(sucesso é ocupar o espaço que me é de direito)

Ano Novo

Faz tempo que não apareço!!!

Não deu tempo... não tive ideias...

Até tinha ideias, mas nem dava tempo de sentar e escrever... talvez se gravasse... ah! não, sem gravador! Pelo menos por enquanto!

Agora em 2011 estou querendo escrever sobre algumas histórias que sei... muitas por sinal... umas bem engraçadas! E é por aí que quero que seja esse ano de 2011 . Engraçado, feliz e divertido! Quero ser feliz e quero que todos sejam felizes!!!!

ZENGOLDÁBIL

Essa palavra sem nexo, foi um numerólogo que foi no programa da Ana Maria dizendo que o Universo trabalharia em nosso fazer se pronunciássemos essas letras para o bem!

por isso ai vai: Zengoldábil a todos.

Para mim e para todos!