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quinta-feira, 30 de maio de 2013

QUE IMPORTÂNCIA SE DÁ A FÉ DO OUTRO?

Que importância se dá a fé do outro?   

Hoje fui a Missa e a Procissão de Corpus Christi.
Hoje vivi uma situação nunca vista... No caminho até a Igreja da vila Xavier me emocionei algumas vezes. Algumas de forma boa e forte. Uma energia realmente muito boa! De uma força extraordinária que emanava do Santíssimo!
Mas desta força Divina todos nós sabemos ou pelo menos imaginamos que sabemos. 
Não é desta força que quero escrever...

Num ano onde estamos vendo o advento de dois Papas, que teremos dois momentos importantes da Igreja Católica no Brasil, me deparei com uma Procissão chinfrim, na forma de como foi feita.
Empurrada para ruas paralelas, uma procissão que tem como costume enfeitar o chão para o Bispo passar com o Santíssimo, foi se arrastando num asfalto cru, com bueiros entupidos de lixo e com o horror de um gato morto num dele... Sem o cuidado dos moradores tirarem os carros estacionados. Pessoas tomavam cerveja e bares faziam churrasquinho enquanto a procissão caminhava... 
A frente ia a polícia militar parando algum carro que pudesse querer passar numa das esquinas... Tal qual se faz com uma manifestação qualquer, onde a Lei assegura a paz.

A verdade é que quando se bate no peito dizendo que é cristão mas não respeita o cristão próximo... Será que se é realmente cristão? 
Que importância se dá a fé do outro?
Como cuido de uma manifestação qualquer na minha cidade? Quando é na minha casa, também deixo a frente suja e o carro na porta de entrada?
Como é a sua Democracia? Só cuido se me agradar, se pensar como penso? Pelo menos como penso hoje, porque amanhã já não sei se terei a mesma crença. É assim que você é?

Mas tenho certeza que o Santíssimo estava Poderosíssimo, mesmo com todo o descuido da Procissão. 

Não é por que o Papa Francisco é alguém que se diz ‘pecador’, na mais pura forma de humanidade e que se comporta com essa humildade, que ele não tem valor e é menos. 
É exatamente aí que ele é elevado, puro e maioral. Mas na vã sabedoria de alguns, confunde o simples com o tosco e rude.
Espero que essa Procissão tenha tocado a todos para que se tenha mais fé. 
Por que essa Procissão só foi até o seu destino final pela fé sustentada pelo Próprio Santíssimo que às vezes parecia tão pesado naquela rua de asfalto nu.

terça-feira, 7 de maio de 2013

ESTOU ALIVIADA!!!


Hoje é daqueles dias que me sinto aliviada...

Aliviada por que tudo que levei tantos anos achando que eu não acertava, descubro que eu estava tão certa tanto quanto 2 e 2 são quatro...

Descubro que não tenho nada de segredos... não tenho nenhuma surpresa, não tenho como surpreender a ninguém...

O que na verdade me dá um ar bem pouco emocionante, mas uma paz... totalmente em paz... 
Sem suspense, sem nenhum tipo de aflição, nada de mistério... 

O que me faz bem desinteressante por sinal... Nenhum mistério... Nenhum suspense... nada! Fica até uma sensação de sem gracisse total... Quem não tem algo a esconder? Pois é, não tenho...
Acho que deve ser triste não ter nada a esconder... mas não tenho e nem sei se é triste. Pois eu não sou triste por que não tenho nada a esconder... 
Me alivia saber que se meus filhos revirarem meu passado nada vão encontrar... Nem as cartas de amor das pontes de Madson...
Nenhum amor proibido, nenhum amor furtivo... nada...
O que não me faz uma pessoa apática e sem vontade de amar... 
Só não sei amar as escondidas, nasci para ser vista e sabida... e não para horas escondidas... lugares fora dos circuitos... Se não for para ser público o amor, prefiro ficar sozinha. 

Não fiz operação para trocar de sexo, nasci mulher e gosto da minha condição feminina. Não vejo problema algum em ser heterossexual  Ah! Nem em ser católica. Apesar de ser mais Cristã que católica. Estas duas condições estavam meio fora de moda. Precisávamos falar baixinho para não vir uma saraivada de xingamentos quando se dizia: sou hétero e católica. Se ainda completasse com coisas como, não traí meu marido ou meu namorado, daí era falar e sair correndo para não ser banida da sociedade... Era taxada de total fora de moda... As avessas... Como que para ser moderna precisasse ser estranha, ou devassa...

Mas estou aliviada por ser assim deste jeito mesmo, sem nenhuma novidade para ser descoberta. Nada. Nem drogas, nada.

Nada e em paz!